Surgido no contexto da UFF, a partir da disciplina "Festivais de Cinema: Modos de Usar", ministrada por Eduardo Valente, o Festival de Cinema Sol Maior ocorre anualmente desde 2021.

Na primeira edição, em 2021, o Festival exibiu em seu site 27 curtas-metragens brasileiros com trilha sonora original, buscando valorizar a música para cinema e estimular o diálogo entre compositores e realizadores. Para isso, promoveu debates entre os responsáveis por essas funções nos filmes selecionados, bem como transmitiu palestras com Fernando Morais, David Tygel, Luiza Alvim, Lula Costa-Lima e João Luiz Vieira. Por fim, trouxe os compositores de "Bacurau",Mateus Alves (que dirigiu o curta "Bolha", convidado para exibição no Festival) e Tomaz Alves Souza para uma entrevista ao vivo.

Em 2022, na segunda edição, os curtas "Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui" e "Manhã de Domingo" foram convidados e integraram a programação junto a outros 25 curtas, bem como o longa clássico do cinema brasileiro "Assalto ao Trem Pagador", de Roberto Farias, exibido na sessão de encerramento em homenagem ao compositor Remo Usai. O evento passou a ser realizado presencialmente, no Cine Arte UFF (sessão de abertura e show da cantora Ciana), MAC-Niterói (mostras) e SESC-Niterói (encerramento), mantendo online os debates entre compositores e realizadores dos filmes.

Em 2023, na terceira edição, foram exibidos "Prelúdio de um Espetáculo Farsesco em Sol Maior" e "Quarta-Feira" na sessão de abertura (CineArte UFF), 20 curtas entre as mostras (sala Interartes, IACS-UFF), um média-metragem convidado, "A Rainha da Noite" (Cine IACS UFF) e um longa brasileiro em película 35 mm, "O Mandarim", de Júlio Bressane (CineArte UFF). Como nos anos anteriores, os debates foram transmitidos ao vivo no YouTube do canal, visando colocar em voga a relação entre cinema e música. Para essa edição, também editei a vinheta exibida antes de cada sessão.